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Grupos para identificação de plantas e o potencial das redes sociais para a comunicação científica

Atualizado: 14 de out. de 2021

Eu vou começar esse texto lhe fazendo uma pergunta e depois que eu a fizer, pare e pense um pouco: quais seres vivos estão aí próximos de você, no seu quarteirão?

Vocês talvez tenham começado pelos seus pets, você, uns insetos aqui e ali, lagartixas, lagartos.. Talvez, se você não for esse povo esquisito da biologia, você deixou as plantas por último nessa lista.

As plantas, esses seres vivos calados e aparentemente parados que estão por aí, passam quase sempre desapercebidos por nós. Mas para muitas pessoas, não. Muitas pessoas adoram as plantas e ficam morrendo de curiosidade para entender esse reino de seres vivos fantásticos, talvez você seja uma dessas pessoas. Queremos saber sobre suas frutas, sementes, quais suas propriedades alimentícias, farmacológicas e até afrodisíacas, mas, principalmente, qual é a espécie de uma determinada planta. Muita gente adora saber qual e é nome popular e científico desses seres vivos, mesmo não sendo cientistas. Claro, principalmente, botânicos adoram plantas e estudam elas usando seus nomes científicos. Botânicos, esses cientistas, geralmente biólogos que veem as plantas de uma maneira muito diferente do senso comum. Esses e essas cientistas são pessoas comuns que estão por aí, até nas redes sociais.

Ahh as redes sociais. Esses ambientes virtuais cheios dos internautas, um termo que ninguém usa mais para essa galera que viaja pelo cosmos da internet. Você aí caro ouvinte primata, para quê você usa suas redes sociais? Fica rolando o feed procurando vídeos para entreter? Você se informa por elas? Procura um relacionamento? Joga conversa fora com os amigos e bate boca naquele grupo de família que ainda não sabe por que não saiu? Posta foto daquela comida bonitinha, mas que deve ser mais sem graça que suco de chuchu? A verdade é que nós usamos as redes sociais principalmente para nos distrairmos, no caso do Brasil, para passar raiva também. Facebook, WhatsApp, twitter, Instagram, YouTube, TikTok e companhia são redes repletas de um montante de informação praticamente caótica. Tem de tudo por lá. De vídeos de gatinhos até um acidente sangrento que algum babaca qualquer compartilhou. Tudo para prender sua atenção por mais tempo possível, ou, se você for um "influencer", está implorando pelos corações, joinhas e compartilhamentos passando horas nessas redes.

Nós poderíamos gastar um episódio inteiro falando sobre como essas redes mudam a sociedade e o nosso comportamento individual, geralmente para pior. Mas também, temos que lembrar das coisas inimagináveis que elas trouxeram. Agora, as pessoas podem se aproximar, trocar uma ideia, com muito mais facilidade. E graças a isso cientistas (como os que falava logo ali atrás). Professores e entusiastas da ciência e educação se agrupam para finalidades comuns na internet. Pois é, caro primata, os grupos de Facebook não são apenas para terraplanistas, antivax e política para lerdos, não, tem muita gente agrupada por lá e em outras redes falando sobre ciência e estudando plantas em equipe, por exemplo. Isso mesmo, grupos de cientistas, estudantes de graduação e até amantes das plantas unidos em torno de um bem comum: saber mais sobre o mundo desses seres vivos incompreendidos pelo brasileiro médio.

Tá saindo mais um episódio do ensinecast, e no capítulo de hoje vamos falar plantas, divulgação científica, grupo no Facebook e como a internet mudou a maneira como cientistas cooperam para fazer ciência, tudo isso com um convidado muito especial, o Gustavo Shimizu.

O Pesquisador Gustavo Shimizu

Mas antes desse episódio começar, tenho que lembrar você, caro indivíduo que nada mais é que uma maneira diferente do universo ser ele mesmo, que o ensinecast é mantido graças a sua divulgação da nossa divulgação científica. Nos mantemos graças a interação dos átomos da ponta do seu dedo com a região da tela do seu celular que diz: “seguir” ou “curtir” ou ainda mais: “envie uma mensagem” ou “compartilhar” tanto aqui nesse reprodutor de podcast, como os posts das redes sociais. Se quiser saber mais sobre esse trabalho que está pelejando para levar ciência aos ouvidos e mentes das pessoas? Nos siga no Facebook, twitter, e Instagram como @ensinecast.

Mas como somos seres sociais, também nos mantemos graças a interação direta com você ouvinte, que como um bom ser humano pode quebrar o pau conosco no nosso grupo lá no WhatsApp, num ambiente controlado. Bastas nos mandar uma mensagem nas redes sociais, ou procurar um post nesse site.

Se você já nos segue por toda banda, já fica aqui meu muito obrigado, se não, corre lá nas redes sociais e nos apoie seguindo, curtindo e compartilhando.

Sem mais delongas fique com o episódio da semana...


Referências

3. Livro MINAS GERAIS E ORLÉANS OLHARES CRUZADOS NO CAMINHO SAINT-HILAIRE : CONCEIÇÃO É DESTAQUE NO LIVRO: “MINAS... (cmd.mg.gov.br)

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